Todos os sons que nós ouvimos são conduzidos até o cérebro para serem analisados e entendidos. Eles passam por várias estações até chegarem no córtex auditivo, que é a região final desse caminho.
Como a Misofonia é um problema descoberto recentemente, várias pesquisas estão sendo feitas para mais descobertas. Por enquanto, sabe-se que nas pessoas com Misofonia, duas áreas cerebrais estão mais ativadas durante a passagem dos sons que são feitos com a boca, nariz, mãos e pés (listados no Post 1 desta série). São elas:
1) o sistema límbido, que é o centro das emoções e fica entre o meio e a lateral do cérebro
2) o córtex pré-frontal, que é o centro da atenção e fica na parte da frente do cérebro
Assim, essas conexões cerebrais SUPER ATIVADAS podem provocar o reflexo imediato da reação negativa forte e desproporcional com esses sons, além de fazer com que eles não consigam se concentrar naquilo que precisam fazer porque prestam mais atenção aos sons que são irrelevantes e não conseguem ignorá-los como as outras pessoas conseguem.
Profa Dra Tanit Ganz Sanchez – Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora/Diretora do Instituto Ganz Sanchez, Criadora da campanha Novembro Laranja.
Clique aqui e Conheça o SOS Misofonia, área é destinada a pessoas que se incomodam com determinados sons (Misofonia). E ficam constrangidas em informar quem está produzindo esses sons.