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A Misofonia é Genética?

Conhecemos uma família interessantíssima para pensar sobre a hereditariedade da Misofonia!
Durante a consulta médica, uma paciente com misofonia me contou que as 3 irmãs tinham o mesmo incômodo com sons.

Para nossa surpresa, quando as contactamos para nossa pesquisa de 2015, elas também indicaram outros familiares. No total, obtivemos informações de 15 pessoas dessa família, distribuídos em 3 gerações, que tinham sintomas parecidos de aversão a sons!

Vejam a árvore genealógica da família nas 3 gerações (quadrados = homens, círculos = mulheres, pretos = com msofonia, brancos = sem misofonia)

A idade atual dos familiares com Misofonia varia de 9 a 73 anos (média 38.3) e 10 são mulheres (66.6%). Quase todos começaram os sintomas na infância ou na adolescência.

Então, ela é ou não é hereditária? Conhecer essa família nos ajudou muito a entender que a misofonia pode ser genética, sim, mas novas pesquisa são necessárias porque ainda não dá para descartar que ela pode ser “aprendida” pela convivência dos filhos com os pais afetados.

Portanto, precisamos prestar mais atenção aos jovens de nossas vidas, sejam eles nossos filhos, netos, sobrinhos ou alunos!

Profa Dra Tanit Ganz Sanchez – Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora/Diretora do Instituto Ganz Sanchez, Criadora da campanha Novembro Laranja.

Clique aqui e Conheça o SOS Misofonia, área é destinada a pessoas que se incomodam com determinados sons (Misofonia). E ficam constrangidas em informar quem está produzindo esses sons.

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