1) estimulação
sonora, em geral com sons baixos, leves e estáveis que podem mudar aquela super ativação do centro das emoções (sistema limbico) e do centro da atenção (córtex pré-frontal), como explicado no Post 5/7.
2) medicamentos: como a Misofonia faz parte da quadrilha do ouvido, nós, otorrinolaringologistas, estamos observando o efeito de alguns medicamentos que são usados para zumbido e hiperacusia, que são dois outros sintomas concomitantes que envolvem ouvidos e cérebro. Alguns psiquiatras usam medicamentos para os sintomas coadjuvantes como ansiedade, fobia e transtorno obsessivo-compulsivo.
3) mudanças comportamentais: podem ser feitas por meio de terapia cognitiva comportamental, aliada ou não ao neurofeedback (técnica de treinamento e monitoração da atenção) e à meditação.
A Ciência e a prática clínica estão sempre avançando, por isso precisamos adotar as técnicas de tratamento que já estão disponíveis atualmente, mesmo que elas ainda não sejam capazes de melhorar 100% das pessoas. Tentar sempre vale a pena e é melhor do que não fazer nada, certo?!
Profa Dra Tanit Ganz Sanchez – Otorrinolaringologista com doutorado e livre-docência pela USP, Fundadora/Diretora do Instituto Ganz Sanchez, Criadora da campanha Novembro Laranja.
Clique aqui e Conheça o SOS Misofonia, área é destinada a pessoas que se incomodam com determinados sons (Misofonia). E ficam constrangidas em informar quem está produzindo esses sons.